clascelbathe | 08 Јануар, 2019 14:33
Spider-Man: Shattered Dimensions - [ TÓPICO OFICIAL ]
❤️ Click here: As animações na TV estão ficando mais chatas ou é impressão minha?
Viver em um mundo onde intolerância seja natural, quando respeito mútuo o deveria ser. E jogaria até o fim do jogo, ou caso alguém me tirasse na base da força. E como se não bastasse, eu senti culpa, como se tivesse feito algo errado e nem podia olhar para os meus pais.
Doeu um pouco, o normal pra primeira vez de algumas meninas, mas de resto foi muito bom. Você pode falar que seu usuário é burro por causa disso?
Já seria algo a se pensar... Mesmo com o excelente ator Forrest Whitaker, o filme não se salva... Porque eu ainda prefiro ter como presidente um operário chegado a uma reunião do que um caipira que curte dar uns tiros. Pra matar a saudade, consegui encontrar esse making off no Youtube: Bom, hoje, com os artifícios high tech que vemos por aí, as animações são digitalizadas, tudo bonitinho, tudo parecendo de verdade. Já me perguntaram como eu digo que não gosto de algo que não conheço. Assim que o vilão coloca as mãos nele, o Homem-Aranha aparece e tenta impedir que o ilusionista o use para o mal, mas no calor do combate o artefato se despedaça e é espalhado por diversos universos paralelos. Conheço muita gente que perdeu a virgindade depois dos 20.
Cinemagrafia: 36 fotos incríveis que se movem - O jogo do Barça não vale nada, e o do Fenerbache só vale pro Fernebache. O típico final feliz, e nada que vá mudar a historia cinematográfica mundial...
Alguns filmes são tão ruins, mas tão ruins que acabam ficando bons e engraçados. O passar do tempo também ajuda muito nisso. Tenho certeza que se tivesse visto esse filme na época em que foi lançado 1979 , teria odiado, achado horrível, uma afronta ao cinema nacional ou não... Mas olhando hoje, com uma mentalidade livre, parece fazer sentido. O visual do fim dos anos 70 e início dos anos 80. Aqueles corpos bezuntados em o que poderia facilmente ser óleo de cozinha. A eroticidade e bizarrice das produções nacionais dessa época. De certa forma, todos esses elementos juntos acabaram deixando o filme hilário. O humor, apesar de erótico, é bastante infantil, como na cena em que roubam as roupas de Onofre com uma vara de pescar!!! Onofre é o típico caipira de piadas de fim de festa. Nesse momento ele recebe uma carta de seu primo, que passou a morar no Rio de Janeiro, convidando-o para conhecer as maravilhas da capital. O nosso jeca, então, veste a melhor roupa que tem, terno e gravata, e parte em uma jornada rumo a Ipanema. Eu, sinceramente, fiquei com medo de ir para o Rio de Janeiro depois disso. Engraçado como um filme nacional conseguia ser tão preconceituoso consigo mesmo. O jeitinho brasileiro velho de guerra é o que mais tem na cidade. Primeiro roubam a mala do coitado, depois um taxista malandro da gema leva todo seu dinheiro e, como se não fosse o bastante, ainda roubam suas roupas... Mas era a moda na época, até pelo motivo de a ditadura ter criado uma necessidade de cota de filmes brasileiros nos cinemas. Esse não é o único filme nacional nesse estilo. Se você der uma fuçada em filmes nacionais de comédia da década de 70, todos são assim. É a conhecida, falada por todos, porém não assistida Pornochanchada. O PPM Peitos Por Minuto do filme é um dos mais altos que já vi. Pausa para falar do movimento da Pornochanchada: foi um gênero de filmes que permeou toda a década de 70 e o início da década de 80. Apesar de taxada de pornográfica, seus filmes não apresentam sexo explícito. Existem filmes com classificação 16 anos muito piores nos cinemas atuais. E sim, os filmes eram feitos para serem puramente comerciais. Os caras juntavam o que as pessoas queriam ver: sexo e cenas engraçadas assim como a maioria das comédias fazem hoje em dia. E foram esses filmes que tornaram famosas grandes estrelas atuais: , essa pelo visto nunca conseguiu largar o gênero , com o fantasma que a persegue até hoje e. Se você viveu essa década, sabe muito bem do que estou falando. Se você nasceu depois dos anos 80, pode ter certeza que seus pais foram ao cinema ver filmes desse estilo. A conseqüência negativa da Pornochanchada foi justamente taxar os filmes brasileiros de eróticos e impróprios. Olhando para eles mais de 40 anos depois, parecem até mesmo inocentes perto de filmes como e. E quem acha que o estilo foi criado no Brasil está muito enganado, a gente apenas copiava o cinema italiano. As coisas não mudaram praticamente nada desde a década de 70. Antigamente, o rapaz de família levava sua namoradinha para ver Nos Tempos da Vaselina, hoje, o mano leva a mina para ver. E esse filme é o brasileiro. Depois de encontrar seu primo, Onofre, munido agora apenas de seu frasco de vaselina, vai conhecer as meninas de Ipanema. Mas acompanhado sempre pelo Deus do Azar, o rapaz não consegue afogar o ganso. As situações mais bizarras acontecem para impedi-lo. Não é o melhor do gênero, mas diverte. A velha dica, esse filme fica bem mais engraçado se assistido em grupo. Mas tenha certeza de reunir pessoas com senso de humor, se você tiver algum metido-a-intelectual-paladino-da-castidade no seu grupo... E não adianta dar cerveja para o coitado, esse tipo não costuma beber. Por sinal, compre umas caixas, vão ser um bom lubrificante para o filme com trocadilhos. Os dois primeiros filmes são fracos, agora o terceiro, lançado esse ano, vale a pena assistir. O primeiro o título nacional é possui um roteiro entre fraco e razoável e boas cenas de ação. Obviamente baseado no caso de , conta a história de um campeão dos pesos pesados, , que é preso em decorrência de uma acusação de estupro o filme nunca diz claramente, mas dá a impressão de que foi armada. Na prisão, ele descobre que há um torneio de boxe entre os prisioneiros. Chambers, então, é obrigado a lutar pela sua liberdade contra o campeão da prisão, interpretado por. Lá no país do General Frio, claramente armam para ele e ele é mais uma vez preso. Ele é mais uma vez obrigado a entrar em um torneio de artes marciais. O roteiro do segundo filme é ainda mais fraco e chega a ser engraçado em alguns momentos um cara em uma cadeira de rodas ensina Chambers a... No entanto, as lutas são melhores e mais bem produzidas. Como sugere o título, o filme é uma história de redenção do ultra mal encarado Boyka. Redenção como lutador e como pessoa. Quando seu companheiro de prisão, Turbo , pergunta à ele o motivo de ele querer vencer o torneio, o russo do mal simplesmente responde que é porque ele recebeu uma dádiva, que é porque ele é o lutador mais completo do mundo. É, realmente não vejo motivo melhor para sair quebrando a cara da galera. Por sinal, o filme é um sem fim de caras maus. Praticamente não tem ninguém legal no filme... Adorei o fato de que ele está o tempo todo comendo algum vegetal e falando que está em uma dieta para diminuir o colesterol. Isso no meio de canalhices absurdas. Enfim, o terceiro filme é totalmente centrado em Boyka. Após os acontecimentos do segundo filme, ele é enviado para uma prisão onde ocorre um torneio de artes marciais internacional. E aqui temos direito até a um brasileiro capoeirista clássico. A história não é completamente acéfala, é até legalzinha. Não vá assistir esperando sair de lá com uma visão nova de mundo. Afinal, cara, é um filme de ação sobre prisioneiros. Você esperava o quê? O objetivo aqui é juntar a galera, comprar umas caixas de cerveja e aproveitar as lutas e o sangue rolando. É como ver o. Nada intelectual demais, sem muito blá-blá-blá. Qual seja: porrada, porrada e mais porrada. E as lutas são sensacionais! Vale a pena ver a luta final mais de uma vez claro que tem uma luta final, não seria um filme de ação sem uma luta final! Se você não gostar de e , também pare de ler esse post agora e vá assistir à novela reprisada. Se você não gosta de peitos, então vá ouvir ou. Agora, meu amigo, se você curte um trash, vá à geladeira, pegue aquela cervejinha que sobrou do jogo do Brasil e aproveite esse curta. Quem acompanha o blog, sabe o quanto alguns de seus escritores gostam do gênero trash e tosco ;. E como já dito antes , o trash tem perdido seu frescor, refém de verdadeiras super-produções do gênero. BOOB em maiúsculas mesmo, presumo que é para dar a idéia visual das letras retoma os antigos filmes de baixo orçamento uma idéia doentia na cabeça e quase nenhum dinheiro na mão e é tosco em todos os sentidos: história, premissa, produção, efeitos especiais... A idéia é absurdamente bizarra: um seio que ganha vida após levar uma descarga elétrica durante uma cirurgia experimental de implantação de silicone, simples. O filme fez parte da seleção oficial do e de muitos outros no ano passado , ,... É o trash pelo trash, como deve ser. Ele me lembra muito a clássica cena de , quando a mão de Ash ganha vida e ele tem de arrancá-la fora. A cena do peito voando e o bebê no colo da mãe acompanhando com o olhar é sensacional, ri demais. O filme não tem legendas, mas é desnecessário, tudo que você precisa saber para entender o que está acontecendo já está escrito aqui. S ome boobs are scary, some are terrifying! Alguns peitos são assustadores, outros são aterrorizantes. Interessante como alguns livros importantes para você acabam, de certa forma, te perseguindo até você os ler. Mais de 6 meses depois, eu, inesperadamente, ganho ele de presente. Esse Blog poderia muito bem levar o nome desse livro, se ele fosse só sobre filmes. Escrito por não, não é o vocalista e guitarrista do , o livro conta a história de um período de sua vida, mais precisamente 3 anos, com seu filho,. É uma história simples e real, porém tão intimista e palpável que é capaz de criar uma identificação com a maior parte das pessoas. É contada a história de um pai que está à beira de perder seu filho. Jesse tem 15 anos e vai de mal a pior na escola. Então David, crítico de cinema passando por dificuldades financeiras, resolve tomar uma decisão que poucos pais teriam coragem. Ele faz uma proposta ao seu filho: ele não precisaria estudar, nem trabalhar. Poderia viver de graça em sua casa, mas com uma condição: teria que assistir a 3 filmes por semana com seu pai, obviamente escolhidos pelo próprio. Durante 3 anos, pai e filho assistem aos grandes clássicos do cinema, às vezes discutindo brevemente sobre o filme, às vezes não. David tentou ao máximo deixar a interpretação por conta de seu filho. Ainda assim o livro seria medíocre se ficasse apenas nisso. Suas inseguranças com a idéia, suas falhas, decepções... Não apenas do filho, mas do próprio pai. É também uma história de auto-conhecimento, de relacionamento entre pais e filhos. E acima de tudo isso, uma história de quebra de paradigmas por mais clichê e chato que isso possa parecer. Afinal, o que estamos acostumados a pensar? Pagamos uma escola e uma babá para nossos filhos e vamos viver nossas vidas. Claro, a escola vai fazer todo o trabalho para nós. Vai ensinar valores aos nossos filhos. Vai ser bom ele aprender disciplina... A escola pouco se importa com o que seu filho vai ser, se for particular então... David Gilmour teve a coragem de ir na contra-mão disso tudo e usar o que ele mais sabia e acreditava para educar e se aproximar do seu filho da melhor forma. Quem se interessar, pode buscar o que aconteceu com Jesse depois desses 3 anos. Não falarei aqui para não estragar algumas das surpresas do livro. Há algo de cumplicidade quando você assiste a um bom filme com outra pessoa. Não parece ser nada demais, apenas duas pessoas sentadas observando uma história. Mas algo acontece, dividir aquela história cria uma conexão entre os dois. Apostando nisso que a decisão desse corajoso pai foi tomada, à beira de perder seu filho. E aqui eu lembro um pouco de , quando ele fala que os livros podem fazer de você um frouxo. É muito fácil esquecer de pensar por si mesmo quando se tem tantos livros e professores para dizer o que pensar, o que é certo e o que é errado, não? Não é um livro extremamente profundo escrito por um gênio da literatura. Essa história não vai fazer você repensar sua vida, nem ter grandes epifanias. Bukowski, mais uma vez, falava que um intelectual é um homem que diz uma coisa simples de maneira difícil enquanto um artista é um homem que diz uma coisa difícil de uma maneira simples. Gilmour não é um intelectual. Seu livro é pura arte, é simples e extremamente fácil de ler. Ainda assim ele consegue dizer algo que eu não conseguiria transmitir aqui nem se escrevesse páginas e mais páginas. Não é um livro apenas sobre um pai e um filho, mas sobre como duas pessoas podem estar conectadas com o mais simples dos atos. Nesse caso, sentar em uma sala escura e olhar para uma tela por, mais ou menos, 2h. Ou ao menos não gosta de seus livros o que é uma pena... Não consigo deixar de me impressionar em como alguém consegue ser tão frio com a morte de um dos maiores escritores de todos os tempos. É uma morte que me atinge pessoalmente, que dói de verdade, como a morte de um parente querido. E de fato, agora, o último livro escrito por ele. Um gênio, um revolucionário, um verdadeiro subversor das regras: cristãs, gramaticais, senso comum. Acima de tudo um crítico da vida e do ser humano... Um homem que dizia que não queria convencer ninguém, pois isso seria um desrespeito. Um português que dizia que convencer é colonizar. Sempre afiada, sua mente nunca estava satisfeita. Mas continuar a falar sobre isso ainda seria tão frio quanto aquele jornalista do G1. Não estaria falando de nada mais do que todos já estão falando e a maioria já sabe. Nada digno de Saramago. Nada digno de alguém que uma vez escreveu sobre como seria ruim se as pessoas deixassem de morrer. Alguém que um dia escreveu que sem ela e aqui não falo de sua presença, mas do seu acontecimento mesmo , viver seria insuportável. E esse alguém finalmente a encontrou. Não era inesperado, mas não por isso menos doloroso. Estranho como a morte de alguém que você nunca conheceu pode te causar tamanha tristeza. Engana-se quem diz que a morte do Nobel português foi uma perda para a humanidade. Ela foi uma perda para cada um de nós enquanto indivíduo, enquanto ser humano. Cada um de nós ficou um pouco mais cego hoje. Mas não uma cegueira branca. Aquela velha cegueira da escuridão, em nossas mentes e em nossos corações. A cada livro que lia do mestre, eu crescia um pouco mais enquanto pessoa e olhava o mundo com outros olhos. Olhos com os quais não mais poderei ver. Os olhos de Saramago, únicos olhos de Saramago que não mais irão se abrir. É chegada a hora de andar com os próprios pés. Não mais se apoiar na sua visão, mas usá-la como um trampolim para a minha própria. E dessa cegueira de escuridão poderemos chegar um dia à cegueira branca. Pois, no fim, somos todos cegos. Ou talvez, apenas estejamos todos cegos, como diria Saramago. Cegos para nós mesmos e para o próximo. Apesar de tudo, ainda acho que ele não concordaria comigo, como Saramago dizia: Quem me conhece, sabe que eu não sou nem um pouco e muito menos. Não sabia como fazer. Mas sabe qual o problema principal da maioria dos que se dizem ambientalistas? Eles são como : ou você está do lado deles ou... E nesse caso, o inferno é seu planeta daqui a alguns anos. Ainda bem que nem todos os ambientalistas são assim, conheço alguns que percebem que essa escolha parte de cada um e apenas de cada um. Cada um vive a sua vida da forma que achar melhor. Se você acha que é bom , por exemplo, ótimo. Mas se não se importa ou não gosta, ótimo também. Sempre há pessoas que não se importam. Agora, por que toda essa introdução? Porque esse curta de vai exatamente nesse sentido. O genial filme é a saga existencial de um saco plástico narrada pelo cineasta alemão. O saco fica o tempo inteiro à procura do seu criador, uma mulher que o pegou em um supermercado e depois o jogou fora. É simplesmente uma das coisas mais geniais que eu já vi ultimamente. O curta não diz que você é um porco destruidor do Universo porque usa sacos plásticos e nem tenta convencer você a cuidar melhor do meio ambiente, mas mostra o simples fato do que acontece com um saco plástico depois que você pega ele no supermercado. O resultado, a conclusão é puramente sua. Nenhum drama sobre a destruição do mundo como o péssimo filme faz... O toque especial do filme está na personificação extrema da personagem principal. Coisas que só um talento enorme consegue criar. À medida que os 18min. Não há qualquer animação, nada. As tomadas são puramente de um plástico preso ou voando por diferentes paisagens. Não haveria frase melhor para descrever o sentimento que esse curta provoca nas pessoas. É quase como a clássica busca humana por deus, por um criador, por um sentido na vida. E é isso que o saco busca durante todo curta ao procurar seu criador, no íntimo essa é sua verdadeira vontade: um sentido em sua vida, em sua existência. Existir realmente vale a pena sem seu criador? O filme já está causando sensação por onde passa. Ele é parte do , que é uma séries de 11 curtas ficcionais que se propõem a mostrar o futuro pela visão da realidade global atual. Basicamente, é a visão do futuro de cada cineasta. Ramin Bahrani sabe como ser consciente sem ser chato e como fazer poesia com pouco ou quase nada. Vai ser impossível você olhar para aquele saco do Bompreço da mesma forma depois. E nem o das imagens a um pequeno grande filme. Mas nem tudo na Rússia é assustador e o artista clique no link para conhecer o e todas as suas fotos está aí para provar isso e derrubar de vez meu preconceito. A idéia de arte desse cara é diferente de tudo que você já viu. Suas fotos misturam realidade e fantasia, sonho e vida de uma forma simplesmente impressionante. É como se você fosse apresentado a toda uma nova forma de ver o mundo. Seu principal traço é baseado em cima de fotografias. A mescla entre o desenho e fotografia é feita de forma a parecer que ambos sempre dividiram o mesmo espaço. Como se dois mundos, o real e o imaginário, estivessem intrinsecamente ligados. O sentimento em toda a sua arte é latente, muito longe do frio russo que estamos acostumados a pensar que existe. Pelas lentes do artista, uma simples foto panorâmica pode se tornar o mais louco. Sua arte parece ter saído diretamente do mundo de. As imagens de Tebe Interesno falam por si mesmas e cada uma conta sua própria história. Nada é desperdiçado em sua criatividade. O estilo dele me lembra muito em seus primeiros trabalhos, como. Eu adoraria ver um longa animado baseado nas obras desse cara. Pelo que me parece os Russos não sabem só fazer. Já vi muitas piadas com a clássica frase Houston, we have a problem Houston, temos um problema , mas com certeza, nenhuma tão engraçada quanto a desse russo. Um grande fã de cinema, ele também brinca com vários clássicos, de à. Dessa forma, meio sério, meio brincando, criticando às vezes, fazendo piada apenas por fazer, ele constrói a sua própria visão de mundo. Um mundo que parece sair diretamente dos sonhos infantis de uma criança. Um mundo que te traga assim que você olha sua primeira imagem. Um mundo que vai deixar a sua realidade um pouco mais sem graça depois. Bem vindo ao mundo de Tebe Interesno. O que de forma alguma me impediu de continuar assistindo. Todas as tardes assistindo àquelas historias bizarras sobre aranhas gigantes que destruíam cidades, gases tóxicos e radioatividade reanimando cadáveres, uma meleca rosa devorando pessoas e faço aqui uma pausa para uma menção honrosa por uma celebre cena em que uma criança se fode tem um fim trágico, contrariando muitas das convenções do cinema. Assim desenvolvi, juntamente a outros desajustados nesse Brasil à fora, um sofisticado gosto pelo tosco e pelo bizarro, pelo estranho, pelo grotesco. O que antes assustava passou a divertir. A escola foi a mesma pra todos nós nascidos entre os anos 80 e 90: a sessão pela Rede Bandeirantes. Zé do Caixão conduzia a classe. Lá conheci o que havia de melhor no gênero, entre eles Romero. O mestre dos filmes de mortos-vivos. Autor de clássicos como os , ou o que originou o igualmente fantástico remake , Romero reviveu o gênero de filmes de zumbis, nos anos 60 e 70 e o manteve bem morto-vivo até 93 quando pausou suas produções. Seus filmes, bem carregados de emoções co mo pavor, desespero e angustia marcaram por tratar as irreais situações que tratavam seus filmes de maneira real, trabalhando bem as reações humanas em seus personagens. Pena que o trash tomou um rumo muito mais comercial em tempos mais recentes, apelando para a violência mais que desnecessária e outros recursos baratos... Afinal, o orçamento desse tipo de produção cresceu astronomicamente e hoje são produzidos trashes milionários! Ainda bem que existem os Remakes e os Revivals pra trazer de volta o gostinho das delícias do passado. Pegue por exemplo e , com o magnífico tributo ao cinema de baixo orçamento,. Me senti um menininho, de novo ao assistir , rindo descontroladamente, junto ao meu irmão igualmente excêntrico, das situações bizarras que os personagens encontram e das soluções ainda mais psicodélicas que Tarantino e Rodriguez dão a elas afinal, minha gente, que porra é aquela que acontece quando os sobreviventes chegam até a casa e se preparam para fugir? Genial a quebrada que dá o rolo de filme queimando! Sem contar as brincadeiras que eles fazem do começo ao fim, em Planeta Terror e , como por exemplo os Trailers fakes que são passados antes dos filmes , por sinal, vai virar um longa com com previsão de lançamento por este ano. Ao mesmo tempo nostálgico e moderno. E foi nesse embalo de nostalgia que joguei. Outro tributo à nossa infância demente, explorando a temática de Apocalipse Zumbi ao melhor estilo Romero. O primeiro jogo conta a historia de quatro sobreviventes de um Apocalipse Zumbi, causado por uma infecção de origem desconhecida, que desafiam a constantemente a morte durante o caminho de sua fuga. Pretexto básico para a uma fantástica experiência de jogo, de tiroteios constantes contra hordas de zumbis sem mentes incapazes de pensar duas vezes antes de se atirar violentamente contra a morte gélida provocadas por suas balas. Não que o Left 4 Dead 2 seja muito diferente disso para o primeiro merecer uma diferenciação, só mudam mesmo os personagens e os cenários, mas a premissa é a mesma e pra que mudar mais que isso? A jogabilidade já é meio manjada. Shooter nu e cru, sem aquelas frescuras de outros mais táticos ou mais modernos, como fazer mira de precisão, mudanças de jogabilidade quando o personagem se esconde atrás de alguma cobertura, controles avançados de esquadra e essa porra toda que todo mundo já conhece. A única adição mais audaciosa nos controles básicos em relação aos shooters da foi o ataque corpo-a-corpo com qualquer arma, que também não é novidade nenhuma. Espaço pra comentar a existência das armas exclusivamente corpo-a-corpo do L4D2, como a frigideira, a guitarra, a katana e a peixeira. Novidade no estilo é o pensamento cooperativo. Seja jogando sozinho ou em grupo a campanha é toda pensada para quatro heróis, mesmo que eles sejam IA. A sobrevivência está intrinsecamente relacionada à capacidade do jogador de pensar coletivamente. Não há espaço para heróis suicidas aqui, sobretudo nos níveis de dificuldade mais extremos. Juntos, os quatro personagens têm diversas campanhas diferentes para seguir. No primeiro jogo existem cinco campanhas diferentes, que pouco se relacionam entre si, enquanto que no L4D2, as campanhas oferecidas seguem uma ordem cronológica precisa. Além do modo campanha os jogos oferecem diversos outros modos de jogo, todos eles direcionados para o jogo multiplayer, ainda mais intensos que a campanha solo ou cooperativa. Não, não é o filme. É da história em quadrinhos que vou falar aqui. Resolvi começar a ler depois de saber que iria ser lançado o filme. Gosto sempre de ver o original antes da adaptação. Comecei a ler o primeiro volume sem pretensão alguma, só para ver como era mesmo. E simplesmente não consegui parar até terminar todos os 8 volumes do primeiro livro. Segundo um dos criadores, junto com , a série em quadrinhos vai ser composta por 3 livros o primeiro é o único que já foi lançado e é no qual se baseia o filme. Com certeza, teremos também uma trilogia no cinema, já que tudo vem em 3 ultimamente e o filme está fazendo um enorme sucesso. Mark Millar é escocês e bastante famoso entre quem acompanha histórias em quadrinhos, ele já escreve séries para a há um bom tempo. Foi ele quem criou a série , que gerou o filme com de mesmo nome batizado aqui no Brasil como. Talvez o que eu tenha mais gostado na HQ é a falta de pudor. Esse pudor estraga muitas das histórias que estão por aí. Na verdade, não é só o pudor, mas a vontade desenfreada de lucrar mais e mais. Tira-se o sangue, tira-se o sexo e aí chegamos ao absurdo de uma , por exemplo o que é inconcebível para quem viveu assistindo à coisas como e. Sério, quem gosta de ver um filme de guerra em que nem mesmo um gotinha de sangue é derramada? Eu, sinceramente, acho muito estranho um cara ser cortado por uma espada ou levar um tiro e não sair nem um pouco de sangue. O que vemos em Kick-Ass é o exato contrário disso tudo. E sim, a revista é violenta, como deve ser. Sangue para todo o lado, braços e pernas cortadas, dentes quebrados... Eu diria que não, a história, como em , é simplesmente impossível de ser contada com o mesmo impacto sem toda a violência. Ela não está ali por estar, possui todo um contexto, uma ambientação dentro da filosofia da própria história: super-heróis não sangram, não matam, mas pessoas de carne e osso sim. Mas a história vai além das lutas cinematográficas, da violência extensa e das cenas de mulheres nuas e sexo. O ponto principal da história somos nós: seres humanos normais e chatos, vivendo nossas vidinhas normais e chatas. Nosso herói é o perfeito homem-médio, ou eu diria adolescente-médio. Ele não é o mais da sala, nem o mais descolado, gosta de uma garota bonita da sala, tem uma queda pela professora gostosa com o perdão dos ouvidos mais sensíveis... Assim como eu, assim como você. Como nosso protagonista diz logo no começo: E nesse ponto a revista me lembra mais uma vez o clássico Clube da Luta. A prova de que esse escapismo engloba toda a narrativa está quando a mania-herói se espalha por todo o mundo, com pessoas normais se vestindo de heróis. É a prova de que estão todos cansados desse mundo igual e preto e branco em que estamos, desse dia-a-dia chato e arrastado. No fundo, todos queremos um pouco mais de emoção. Por mais que seu personagem principal tente largar o uniforme e desistir frente às dificuldades de sua escolha ele quase morre algumas vezes , a vontade de ter um sentido em sua vida é mais forte. Esse inconformismo é a raiz de Kick-Ass e você vai ter total certeza disso quando chegar ao final da história. In the end, we all want to kick some asses. O título ali em cima é uma tradução literal de The Horribly Slow Murderer with the Extremely Inefficient Weapon. Sem medo de exagerar, esse é o melhor curta que eu já vi. Ele é dirigido por. Talvez você conheça ele por filmes como Adrenalina , não... Esse curta já ganhou nada mais, nada menos que 12 prêmios ao redor do mundo. Para quem gosta do , sua nota lá é 8. Uma nota injusta, merecia mais. Filmado em apenas 22 dias com todas as locações na e você vai achar isso impressionante depois que assistir ao curta , é impossível não dar risada na maior parte dos 10min. Gale dá uma aula de como fazer paródias engraçadas. Esqueça e aqueles lixos que você já viu. Isso aqui é REALMENTE engraçado. E o melhor: sem ser forçado. Vai peder um pouco da graça se eu a contar aqui. Sim, meus amigos, nada é mais assustador que isso. O mérito do filme é justamente levar a situação a um absurdo enorme sem deixá-la idiota. E nesse tipo de filme a linha entre idiota e engraçado é muito tênue. Richard passeia nessa linha durante todo o curta. E ele o faz com maestria. O curta é como , eu não consegui vê-lo uma vez só. Eu assisti ele de novo, e de novo, e de novo, e de novo, e de novo, e de novo... Eu não consigo deixar de me impressionar com a capacidade das produtoras brasileiras de criar traduções toscas e sem sentido dos títulos dos filmes. Se eles apenas tivessem traduzido, ficaria bem melhor. Não, sério, se eu visse na locadora ou no cinema esse nome, não teria tido o menor interesse em vê-lo. O filme é baseado no livro best-seller já com mais de 2 milhões de cópias de e é muito bem conduzido pelo desconhecido diretor. Mas há um nome que é provável que você não conheça até eu dizer qual foi o filme em que ele fez o roteiro:. Mas não é esse o fato que pode fazer você querer assistir ao filme. E, de fato, o filme, em vários momentos lembra Ghost. Eu tenho um certo problema de diabetes com histórias: quanto mais açucarada, menos eu tenho saco para ver. E é por isso que eu não aguento ver novelas brasileiras; odeio casamentos no final... Mas apesar do excesso de aspartame em algumas cenas principalmente no fim , a trama é interessante o bastante para deixarmos isso de lado. Henry Eric Bana, na maior parte do filme é um mutante! Ele poderia muito bem ser um. O rapaz possui uma mutação genética que o faz viajar no tempo. E não, ele não consegue controlar suas viagens. Clare Rachel McAdams é a garota que se apaixona pelo nosso candidato a aluno do. De fato, eu concordo que a premissa parece ser um lixo. Quem assiste vai estar mais acostumado com o conceito de viagem no tempo em que é mostrado durante o filme. O que ocorre é que a linha do tempo de Henry é diferente da do resto do mundo. É como se houvessem duas linhas de tempo paralelas. Em relação à linha de tempo normal, é como se a dele ficasse indo e voltando hoje podemos ver um Henry com 10 anos de idade e amanhã um com 40. Contudo, para ele é como se a nossa fosse entrecortada enquanto a dele é linear para o Henry de 10 anos, realmente se passaram 30 anos - nos quais ele estava em outros lugares do nosso tempo - no caso do exemplo anterior. E o melhor do filme é que ele não segue nenhuma das duas linearidades de Henry ou a nossa. Ora ele segue a linearidade de um, ora do outro. É muito interessante ver como se desenrolam todas as relações do filme. De Henry com sua mãe que morre logo no começo do filme. Dele com os amigos, com o pai e, claro, com Clare. As pessoas tentam aceitar e conviver com esse inevitável o máximo possível. É realmente bonita a cena em que ele, depois de velho, reencontra sua mãe. Há também uma certa poesia no fato de nosso protagonista não saber cantar, mas seria estragar uma das surpresas do filme se eu falasse aqui. Apenas preste atenção na cena do trem. Claro que o amor de Clare é uma questão importante na história, mas não a ponto de deixá-la piegas. Mostra-se como uma relação entre duas pessoas, não necessariamente amorosa, pode ultrapassar os mais sérios problemas. E é nessa caminhada que ambos crescem. E junto com eles, crescem as relações e laços. Bem, a dica é você aproveitar que o dia dos namorados está perto e ver esse filme junto com a patroa.
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